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Memoriais 15, 16, 18, 19/09/14

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Memoriais 15, 16, 18, 19/09/14

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Memorial, Oficina Livre, segunda-feira,15/09/14.

Segunda aula de yoga com Anita Bueno. Aula maravilhosa como sempre. Desta vez, me senti mais familiarizada com as respirações e alongamentos e desafiada com as novas posições de yoga, onde exige força em suportar o peso do próprio corpo. Ou seja, eu devo eliminar pelo menos 5 quilinhos Rsrs. Muito interessante como Anita trabalha nossa respiração, como precisamos aprender a respirar e como isso é fundamental para a atriz e ator. Terminamos a aula com um relaxamento profundo e emanação de vibrações positivas.

Em seguida Tiago Querino, ativou nossas energias com dinâmicas de teatro. Começamos caminhando pela sala, trabalhando foco em diferentes ângulos, variações de planos (baixo, médio e alto) com o corpo e troca de foco e olhar com o colega. Em seguida ficamos em círculo e Tiago escolhia uma pessoa para ficar dentro da roda alterando várias posições de plano com o corpo. Depois ele soltava uma palavra e o colega tinha que improvisar uma história com interpretação através dessa palavra. Em seguida, duas e três pessoas ficavam dentro da roda improvisando entre si.

Logo após, reunimos todas as cenas improvisadas pela turma da peça Macbeth, com instrumentos musicais favorecendo o clima. Estamos em fase de construção. A cena contém ritmo com a música, texto, interpretação, improvisação corporal, troca de olhar e foco com o colega. Tudo isso ainda muito a evoluir e aproveitar em cena.

Memorial, Oficina Livre, Terça-feira, 16/09/14.

Dia de produção cultural e rede social na sala Mário Gusmão. Começamos com Felipe. Várias pessoas na roda mostrou as pesquisas que fizeram sobre páginas de produção cultural, perfis no face  e fã pages. Depois conversamos mais sobre o comportamento geral das pessoas nas redes sociais e opiniões diferentes surgiram na roda, o que é natural e até saudável.

Em seguida, nossa primeira aula de produção cultural com Luís. Ele nos perguntou o que sabíamos ou achávamos sobre o assunto em questão. Depois começou a explicar que trabalhar com produção é necessário planejamento, estratégia e ações. Primeiramente temos que estar muito atentos com os editais; Que nada mais é do que uma ferramenta, um meio onde governo, prefeituras, empresas particulares expõem suas disponibilidades em financiar projetos culturais. Os editais não são legislativos, portanto, caso as próximas eleições houver mudanças de partidos políticos, também poderá haver mudanças nos editais ou até o fim desse tipo de ferramenta, substituída por outra, sabe-se lá como será. Portanto, por enquanto, sempre fiquemos atentos aos editais. Luís citou o exemplo do edital da prefeitura de Salvador “Arte em toda parte”. Em seguida mostrou como realizar os planejamentos através de perguntas: Quem? Como? Quando? Quanto? Onde? Por quê? Ressaltou a Justificativa ser o coração do projeto. Citou exemplos de perguntas como: Porque estamos trabalhando juntos? (missão) Porque quero montar Shakespeare? Para chegar onde? Tem que haver um motivo. Esclarecer o objetivo, metas de um projeto. Organizar idéias, definir demandas, estimar resultados.

Quanto aos recursos financeiros para colocar em prática os projetos, Luís citou vários. Incentivo fiscal, livro de ouro, rifa, troca de serviço. Onde serão mais detalhados na próxima quinta. 

Memorial, Oficina Livre, Quinta-feira,18/09/14.

Começamos com aula de produção cultural. Luiz retornou as explicações de onde parou na terça-feira. Desta vez ele explicou a lei Rouanet. Lei de incentivo fiscal. Onde uma parte da renda de uma empresa privada vai para financiamento a cultura. Também mostrou alguns tipos de formulários que as empresas exigem, para preenchimento e defesa de o porque financiar o projeto cultural. Depois detalhou como elaborar um projeto: Descrição, o que é o projeto. Objetivo geral, para quê o dinheiro do projeto. Objetivo descritivo, abre brechas para reflexão. Justificativa, Por que quer o dinheiro para o projeto, por que montar o projeto, o coração do projeto. Metas, onde quero chegar. Luís ressaltou a importância de elaborar bem as metas, por que ela é importantíssima depois que o projeto é aprovado. Cronograma (pré- produção, produção, pós-produção). Orçamento, 20% do orçamento no máximo para comunicação e 80% para o projeto, incluindo taxas. Estratégias de ação, detalhar sua idéia, esmiuçar. Plano de divulgação, material gráfico, brinde, rede social, site. O que vai ter na divulgação, público alvo.

Depois Cláudio e Tiago deram sequência à oficina retornando a construção nas cenas da peça Macbeth. Toda turma, incluindo eu, tem que evoluir na cena. Memorizar as falas, interpretar o texto na intenção apropriada. Aproveitar a cena. Particularmente, esta desafiadora pra mim. Fazer uma bruxa sem tendência hollywoodiana , com voz natural, não esta fácil. Mas quem disse que é pra ser! Ainda por cima, meu texto é bem rebuscado. Tenho a intuição de que tenho que ser sutil, as intenções da minha fala é responder perguntas que determinam o momento e local onde será realizada a feitiçaria para Macbeth. Fase de total construção.

Memorial, Oficina Livre, Sexta-feira, 19/09/14.

Aula de capoeira Angola com Leno. Já senti uma pequena evolução na ginga e golpes. Depois Leno dividiu a turma em duplas e apresentamos na roda os golpes e defesas que aprendemos. Eu e Tainá, mandamos bem. Outros colegas também demonstraram facilidade com capoeira.

Em seguida, Cláudio e Tiago iniciaram dinâmicas, jogos teatrais baseado nas nossas personagens e textos da peça Macbeth. Total experimentação, onde é necessário improvisar sem limitação, sem senso de ridículo, pra justamente perceber o que funciona e não funciona. Depois, nossos colaboradores vendaram nossos olhos e iniciamos outra dinâmica: O toque. Braços, pernas, mãos, abraços, respiração. Ainda não entendo o porquê disso. Dessa necessidade de tanto toque. Mas sinto a turma mais intima, talvez mais entregue e isso seja importante para determinadas cenas que necessite mais confiança no outro.

Ainda de olhos vendados, ficamos, acho que em roda. Cláudio e Tiago pediram para que a gente fizesse sons com nossas vozes, tomando cuidado como sempre, com a influência hollywoodiana. Foi bem interessante ouvir tantas vozes de olhos fechados. Realmente facilita a gente perder o senso de ridículo e se soltar mais.Durante essa atividade, Claúdio propôs que eu falasse o texto com entonações diferentes. Primeiro parecendo um robô, achei bem engraçado e eu cá comigo pensando: Será que estou assim? Rsrs E depois os dois imobilizaram o meu corpo e estimularam que eu falasse o texto novamente com essa energia. Foi ótimo. Depois respirei até acalmar o corpo e deitei no chão. Cláudio colocou uma música bem relaxante e aos poucos, nos acalmamos e equilibramos.

No final, ficamos em roda. Eu e outras colegas expomos algumas insatisfações no grupo. A lua de mel acabou rsrs. Concluímos que devemos tomar muito cuidado com o momento e maneira que criticamos o outro. A questão é colocar em prática. Pessoalmente refleti também que diante de um julgamento equivocado que fazem da sua personalidade, não devemos se importar com a opinião da pessoa e muito menos provar que ela esta errada. O que os outros julgam sobre te é problema dos outros e não seu. No palco, um bom ator e atriz não mostra, faz. Isso também serve na vida. Não devemos provar o que somos, devemos simplesmente ser.

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