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Sobre o Projeto

Projeto de Manual de Iconografia Cultural Betinense


1. Pesquisa e seleção dos atrativos
2. Localização e registro fotográfico
3. Processamento gráfico
4. Aplicação final


Metodologia


Definir quais são os ícones não pode, nem deve, ser atribuição exclusiva de um só olhar ou uma só pessoa. Para
chegarmos a definição dos ícones  um longo caminho deve ser percorrido, através da participação de
diversos profissionais e instituições, envolvidas em um processo metodológico que visa acima de tudo manter a legitimidadee a transparência das indicações.

Seguindo esse critério serão preparadas duas fontes de informação preliminares:

  1. uma listagem através da indicação de consultores que farão parte da equipe técnica do projeto, sobre os principais pontos de atração de interesse que Betim possui, dentro da área de atuação de cada um dos consultores (arquitetura, biologia, design, geografia, história, turismo e festas/culturas populares);
  2. pesquisa no IPAC , produzido pelo CDPCB e no Inventário Cultural do IMPHIC; Relatório de Bens Tombados ou em processo de tombamento pelo CDPCB; acervo do Arquivo Público, livros, revistas e encartes, que pudessem demonstrar elementos que formam o inconsciente imagético coletivo Betinense.

Essa forma de levantamento de dados dará uma visão de como o betinense se pensa e onde ele se enxergava betinense.

Além disso teremos uma visão externa, aquela que só quem é de fora é capaz de perceber algo tão pessoal e tão próximo que não somos capazes de notar. Através de pesquisas feitas com colaboradores de fora da cidade seria feita a seguinte pergunta:
Quando falamos em Betim, quais são as cinco principais imagens, lembranças ou sensações que lhe vem à mente? 

Seguir-se-á um processo de cruzamento de informações, as indicações que tiverem mais de 3 referencias de fontes distintas, sendo qualificadas como atrativos e validados pelos consultores, fazendo as considerações que achassem necessárias. 

Após isso será feita a produção de imagens desses atrativos, contemplando o máximo de regiões, dentro do período estabelecido para esta etapa. 

Será estabelecida uma listagem de atrativos para passarem pelo processo de tratamento gráfico que consistirá em:

  1. seleção e análise da imagem,
  2. identificação do grafismo,
  3. abstração do ícone,
  4. e vetorização do elemento gráfico.

Os ícones serão, em muitas situações, imagens de elementos visuais retirados dos atrativos e não exatamente o atrativo em si trabalhando não apenas com o óbvio, ou seja, sua imagem literal, mas também com as formas e elementos que fornecem características visuais marcantes a esses atrativos. Por isso alguns ícones podem parecer, sob uma visão superficial, formas abstratas e sem relação com o atrativo, e outros são mais facilmente identificáveis. A história do atrativo e a qualidade da interpretação gráfica do detalhe selecionado é que dão ao ícone as condições de aplicabilidade e os tornam elementos de identificação da cultura local.

Criação das Paletas de cores


As referências aqui apresentadas servirão de apoio para trabalhos que desejam ter “a cara de Betim”. As cores da paleta estarão especificadas em duas referências básicas:

  1. quadricromia (CMYK), para aplicações em impressos gráficos, assim como o Pantone,
  2. e o padrão hexadecimal para cores de vídeo, utilizadas em projetos web. 

A utilização desses padrões, através de seus códigos, propiciarão ao profissional a certeza da aplicação correta
das cores desta paleta em seus trabalhos, garantindo assim uma forma de agregar a identidade betinense ao conjunto da obra de seus criadores.

Temas Iconográficos

  1. Arquitetura
  2. Cultura
  3. Patrimônio Natural

Aplicação

  1. Modelagem - o ícone é transformado em produto, ganhando volume tridimensional e virando um objeto por si só;
  2. Simples aplicação ‒ aplicação do ícone em um suporte qualquer (tecido, madeira, cerâmica, etc...), sem sofrer interferências significativas, individualmente ou com algumas repetições;
  3. Técnicas de Composição ‒ o ícone combina-se entre si originando novas possibilidades, através de técnicas de composição como: espelhamento, superposição, rotação, repetição, abstração, e etc, de forma isolada ou combinada.
Imagem Principal
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