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Enquanto o trabalho repetitivo, fragmentado e chato perde seu valor a ponto de ser substituível por máquinas, o trabalho criativo ganha proeminência. As primeiras tentativas das empresas em se adaptarem a essa realidade foi o investimento em inovação, incentivando seus funcionários a serem mais criativos no trabalho. Porém, para manter o controle sobre as inovações, as empresas registram patentes e assinam contratos de sigilo com seus funcionários, obrigando-os a ceder os direitos de uso sobre suas ideias. Ao invés de dinamizar a economia criativa, a inovação fechada emperra seu desenvolvimento. O resultado da criatividade fica guardado a sete chaves e muitas vezes nem é utilizado. A grande mentira dentro dos círculos relacionados com a economia criativa baseada no capital intelectual é que, a fim de gerar valor agregado para o resultado, é importante manter o controle da autoria para garantir o sucesso no desenvolvimento. Considerando que a geração de valor na economia criativa se dá pelo estabelecimento de novas relações, esta prática de protecionismo prejudica a tod@s em longo prazo. Qual é o futuro de uma economia criativa baseada em patentes e outros direitos autorais? Um futuro sombrio onde uma pessoa perde a oportunidade de salvar a vida da outra só porque a inovação que já existe foi patenteada e não está disponível, ou ironicamente, precisa de muito dinheiro . Inovação fechada e inovação aberta
Ao invés de competir numa escala conhecida, a economia criativa colabora para expandir constantemente o universo do possível. A saúde da economia criativa não se baseia na competição, mas sim na colaboração. Coralizando: um guia de colaboração para a economia criativa
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