O Projeto “Cartografias Amazônicas” é desenvolvido na Faculdade Estácio-FAP desde 2012 e leva universitários em expedições pelo interior do Pará, aproximando-os da realidade social e cultural da Amazônia. Nossa missão é criar conexões entre a Amazônia profunda e o mundo por meio da comunicação e arte.
Projetos de Extensão vão de encontro com o papel social das instituições de ensino superior. Muitos estudantes da capital desconhecem seu pertencimento a Amazônia, assim a Extensão torna-se uma forma de propiciar esta aproximação e reflexão.
Já viajamos para acompanhar movimentos sociais, para lutar pelo reconhecimento de um território ou de uma manifestação cultural, para cartografar uma festa, como e com artistas visuais, para participar de projeto de arte educação, para criar projeto de difusão para eventos culturais regionais, divulgar modelos de gestão que estão dando certo ou mesmo para auxiliar processos de implantação de tecnologias sociais nestas comunidades, que em geral são muito carentes.
Entre outras ações, fomos registrar mini maratona em aldeia Parkatêjê situada próximo a Marabá, registrar o carnaval das águas na comunidade quilombola em Juaba e arredores no município de Cametá, escrevemos sobre uma colônia pesqueira em Curralinho e Melgaço no Marajó, criamos uma HQ (história em quadrinhos) sobre preservação patrimonial para região de Monte Alegre rica em inscrições rupestres, escrevemos, desenhamos e fotografamos para colaborar com a campanha que luta pelo tombamento do carimbó como patrimônio nacional liderada pelos carimbozeiros de Santarém Novo e filmamos o círio fluvial de Macapazinho, uma agrovila em Castanhal. As viagens são constantes e as produções são colaborativas.