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Atividade Livre: Mapeando Controvérsias

Atividade Livre: Mapeando Controvérsias

Vamos entrar em uma controvérsia a partir da seguinte sentença (sem julgar sua validade): o software fez uma inferência racista em função do método gamificado de rotulação, ou seja, na verdade, racistas eram os jogadores que rotulavam as imagens. Segundo Bruno Latour, tanto um fato científico quanto uma opinião de jornalista correspondem a dois momentos distintos da mesma controvérsia. Em outras palavras, um fato científico que hoje apresenta-se como indiscutível provém do resultado de muita discussão.

“O notável das ciências não é apenas que as discussões desembocam às vezes no indiscutível, mas sim que é possível – além disso – seguir, do princípio ao fim, como se chegou a esse resultado [um enunciado científico] e, portanto, também por que nem sempre se chega a ele. (grifos do autor, Latour, 2016, p. 82)

Ele ainda afirma que, graças aos instrumentos de que dispomos na web (as novas técnicas de busca da informação digital), somos capazes de rastrear não somente os artigos científicos (bem referenciados por padrão), mas também os pareceres, as opiniões, os boatos e os rumores. Partindo das premissas de Latour, será que existem referências/rastros (entrevistas, periódicos, artigos científicos, livros, blogs, postagens em redes sociais, etc) que nos permitiriam vincular o causo do Google Photos racista com a base de rótulos criada pelo Google Image Labeler? Ou que associe esse causo com algum tipo de técnica de machine learning? Desafiamos você a mapear a controvérsia que levantamos.

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