LANÇAMENTO DA LEI CULTURA VIVA
Olá pessoal!!!
Desde ontem que está acontecendo em Brasília o lançamento da Lei Cultura Viva e ninguém deste grupo se pronunciou a respeito das propostas do GT de Cultura Digital para serem incorporadas na 20 Instrução Normativa que será discutida durante o encontro!!!
João Paulo você como representante deste GT não tem comunicado nada para este grupo!!!
Jonas você conseguiu ir para Brasília no final do ano passado???
Caso tenha ido, quais os encaminhamento foram feitos?????
Nossa articulação e comunicação está muito falha!!!
Como dizia o velho Chacrinha "Quem não se comunica se trumbica"!!!!!
Estive em Belém no final de Março participando do II Encontro Nacional das Produtoras Culturais Colaborativas e durante o encontro, eu conversei bastante com Lula Dantas que faz parte da CNPC e ele me solicitou as demandas do GT de Cultura Digital para serem incorporadas na 20 normativa que estou colocando em anexo!!!
Caso nenhum membro desde grupo encaminhe alguma proposta a IN será implementada do jeito que está, que ao meu ver ainda está muito vaga e superficial!!!
São demandas urgentes!!!
Precisamos encaminhar isso no máximo até amanhã!!!!!
Certo da compreensão de todos!!
Ficarei aguardando um retorno o mais rápido possível!!!!
Um abração!!
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Comentários
#1
#2
O único capítulo que trata da Cultura Digital na IN não apresenta nenhuma célula de inovação e experiências ativadas pelas redes de pesquisadores, hackers, artistas-cidadãos. Só vi apenas aquele pensamento de que o kit multimídia é o kernel das relações e experiências com o comum-digital. É dificil ver sempre a CD como embrião, algo como uma linha de produção de pensamento programado para estar um passo atrás nos processos decisivos.
#3
Ola João senti falta na IN de qualquer menção a idéia de Cultura Livre que sempre foi um dos pilares do programa Cultura Viva. Acho que cabe a este GT puxar esta pauta que toca a reforma do direito autoral, ao uso legalizado de softwares em espaços de inclusão digital financiados com recursos públicos, ao fomento da economia solidária em telecentros comunitários e que só é viável pensar isso como política pública se a mesma reconhecer a importância deste processo e incluir como o Brazileiro menciona acima o que avanço acumulado pelos coletivos de cultura digital nos últimos 10 anos.
Não acredito que o conhecimento livre e o software / hardware / tecnologias livres sejam um acessório (ou um penduricalho), para mim assim como a cultura popular tradicional de cada território são ferramentas acessíveis e instrumentos legais que os pontos de cultura precisam se apoiar em busca do seu protagonismo e autonomia.
A sociedade civil esta no MinC mas repete os mesmos erros de gestões anteriores no que tange o uso de tecnologias livres da informação: Participação Social via facebook, transmissão via google hangout são péssimos exemplos para as redes e fazer correto por dentro é mais fácil do que quem está na ponta sem recursos ou programa de capacitação. O Snowden tenta alertar a anos que é essa a contramão do caminho iniciado pela Ação Cultura Digital e todo o Xemelê que foi agitado de lá pra cá.
Em relação ao uso do CORAIS estou a disposição para ajudar no uso deste ambiente, como fizemos quando vocês utilizaram a ferramenta para o desenvolvimento do Mapa , tanto a você quanto a quem mais sentir dificuldade, para isso basta criar uma tarefa na comunidade MetaDESIGN responsável por manter o ambiente.
Sugiro avançarmos objetivamente em conseguir compromissos da atual gestão que a CulturaLIVRE seja reconhecida como pilar do programa CulturaVIVA, não basta Creative Commons no rodapé do site, isso é pura demagogia. Precisamos como GT nos posicionar sobre essa "flexibilização" conceitual e injetarmos liberdade na veia do programa,
Para contextualizar este debate recomendo a leitura de dois textos um do Binho sobre os pilares do programa Cultura Viva e um da Andrea Saraiva sobre a importância da Cultura Livre para a autonomia e sustentabilidade de espaços culturais comunitários.
Acho importante outros também se posicionarem e que esse Grupo de Trabalho nao repita o ditado popular: Casa de Ferreiro espeto de Pau, e que possamos com ele dar um exemplo de gestão e comunicação pública e transparente através deste ambiente virtual garantindo voz e vez a tod@s que os representantes atuais deste GT pleitearam representar na Comissão Nacional de Pontos de Cultura.
Gostaria de saber como os representantes propõem aprimorarmos isso e Qual agenda pode ser proposta para que possamos avançar concretamente em uma mudança real de funcionamento e organização.
#4
No parágrafo 3 do CAPÍTULO VIII, dedicado a Cultura Digital, sugiro alterar o "recomenda-se" para algo mais afirmativo, obrigando aos projetos contemplados um comprometimento maior com a cultura livre.
De resto, concordo com o que foi exposto anteriormente. Só não sei como incluir tanto aprofundamento na IN, já que ela não é específica de Cultura Digital. Mas contem comigo também.
#5
Opa Eduardo, obrigado por puxar essa conversa por aqui.
Concordo com os pontos colocados pelos demais a respeito da Lei Cultura Viva, mas também não podemos negar que avançamos no sentido da criação da lei.
Mas quero puxar também um outro assunto.
No meu entendimento, precisamos olhar com carinho essa nova fase do MINC, pessoas capazes e comprometidas que viveram o boom da fase Ação Cultura Digital, além de outros mais estão por lá agora fazem parte do governo. Creio que é preciso fortalecer esse movimento de diálogo, a que a gestão Juca se propõe, mesmo sabendo que quem mais esta a precisar de apoio é o governo DIlma que vive nas cordas e precisa buscar fortalecimento nas chamadas "bases" da sociedade civil. Sempre lembrando é claro que o inferno está cheio de boas intenções. Por exemplo, ainda precisamos entender o que é o Humaniza Redes http://www.humanizaredes.gov.br/ Não é Skárnio?
Dito isso, penso que precisamos olhar para além do Ministério da Cultura, e articular/aproveitar nossa transversalidade para atuar na implementação de novas políticas públicas em outros ministérios e também em diferentes níveis de governo, como prefeituras, governos de estado e universidades, etc. E fortalecer nossa rede de economia solidária através dos nossos Arranjos Produtivos Locais de Cultura Digital e Comunicação Comunitária.
Nosso encontro em Belém, apontou vários caminhos para nossa auto-reprodução, baseada na "ética-hacker" e nos princípios filosóficos do software livre. Como por exemplo os projetos em parceria com as universidades dos territórios onde atuamos:
- Transparência, Participação Social e Ética Hacker.
- Intercâmbio de artistas.
- Tela Colaborativa
Só para citar alguns.
Então sigamos nosso planejamento sempre abertos ao debate e as parcerias, mas sempre lembrando que naum dá para ficarmos na dependência do bom humor ou necessidade de aproximação parte do governo. Também não dá para o Estado financiar iniciativas em espaços públicos que vão usar os poucos recursos auferidos pelo ministério da cultura, para comprar licenças proprietárias ou equipamentos que vão rodar com softwares piratas, bem pelo menos é o que aconselha o bom senso.
Perdoem-me se saí do foco dessa conversa.
Abs, fraternos a todxs.
#6
Gente, só para informar que criei uma nova trend para debatermos o Acompanhamento da IN da Lei Cultura viva, está em:
http://corais.org/culturadigital/node/84211