Plataforma corais frente as complexidades contemporaneas
Numa Amazônia de margens ribeiras e urbanas, onde a natureza e a ação humana se fazem desmedidas, surge uma cidade enseada de rio - Belém - na qual buscamos pela educação pública reorganizar nossa percepção de produção de saber e constituir uma especificidade resistente à homogeneização dos corpos e mentes, nos mostrando uma outra experiência de ser e existir as margens. Nesse contexto ja complexo nos deparamos, em 2020, com a realidade pandemica, que nos afastou das salas de aula, do contato presencial e da prática docente tradicional. No impreto de retomar nossas atividades e recriar uma pedagogia remota que atendesse as particularidades da região insular que habitamos percorremos diversos caminhos nesses meses que se passaram: imprimimos atividades, tentamos retomar as aulas presencias e cogitamos o uso de aplicativos e plataformas gratuitas de uso comum, como whatsapp e google.
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Andanças e novas oportunidades de aprendizagem!
A foto acima, que uso para ilustrar esse texto é da ilha do Jutuba, uma das comunidades que fazem parte da região insular de Belém. No dia da foto a equipe da Casa Escola da Pesca (CEPE) estava fazendo busca ativa para realização de matrículas dos estudantes em nossa unidade. Durante esse dia e no período em que visitamos outras ilhas, tivemos a oportunidade de matricular, alguns ex-alunos e ex-alunas que não finalizaram o ensino médio, pois foi negada a esses jovens a oportunidade de ter essa etapa de seus estudos concluida; até hoje não entendo os motivos que levam um grupo de pessoas apoiar um projeto de sociedade excludente, mas foi isso o que aconteceu e infelizmente esses meninos e meninas foram obrigados a esperar.
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Escola Bosque como Centro de Referências Educacional
Nosso Compromisso
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Relatos de Trincheira em Plena Pandemia
Não são tempos fáceis, Vivemos uma crise sem precedentes, assolado por um virus maldito e pensamentos fascistas. Quando fui diagnósticado em 12/03, me faltavam 30 dias para alcançar a idade mágica: completar 50 anos. Na madrugada, não veio o sono e escrevi um breve texto sobre as incertezas do momento, que em algum tempo irei compartilhar. Incertezas, angústias, o medo de um agravamento súbito, dores, a perda do controle do corpo, o abandono repentino de tantas lutas, que agora parecem não ter muito sentido. o temor de não acordar. Enquanto a toda hora chegam notícias de perda, adoecimento de pessoas próximas, falecimentos repentinos. Ao mesmo tempo, a ânsia de viver, retomar caminhos, refazer contatos e histórias.Redefinir rotinas, andar de bicicleta, nadar ou correr na praia. Pular no fundo de um igarapé, ser guiado pela correnteza de um rio, seguir um galho que passa de bubuia lentamente, lembrando um corpo cabano, flutuante, lembrando lutas de um passado/presente.
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Tecnopolítica e educação: o que nós temos a ver com isso?
Professores da FUNBOSQUE estiveram nesta quarta-feira dia 24/03/2021, em seu 1º dia de oficina de apropriação das ferramentas da Plataforma Corais! Certos de que a educação é capaz de exercer seu poder revolucionário, onde o uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) assume dimensão ética-política de contestação e resistência as práticas educacionais e econômicas de dominação e exploração dos povos Amazônicos. Educação em defesa da justiça ambiental.
A transmissão e a disseminação do conhecimento tecnológico permitem viabilizar o fortalecimento da inteligência coletiva local e evitar a submissão e o aprisionamento pela inteligência monopolista e redutora das possibilidades de equalização social e de melhoria econômica dos povos (SILVEIRA, 2004, p.7).
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