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Livre - 28 de fevereiro de 2013 - Encontro com Marcos Alban

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Livre - 28 de fevereiro de 2013 - Encontro com Marcos Alban

TATIANE CARCANHOLO

Memorial -28 de fevereiro de 2013

Registro do encontro com Marcus Alban Suarez

Este tema tem nos consumido

Nos últimos encontros da Universidade Livre de Teatro do Vila Velha, uma provocação frequente, sem dúvida alguma, tem nos consumido: onde estaremos, como faremos e o que será nossa perspectiva daqui a cinco anos?

A dificuldade em encontrar uma resposta é porque a pergunta vai além de você e da Universidade, quer saber como encontraremos o homem, a criatura dos próximos 1825 dias.

Para tentar desvendar um pouco mais estes movimentos, Marcus Alban Suarez, doutor em Economia e membro da Faculdade de Administração da Ufba, esteve com o grupo no último dia 28.

Três Bahias, três Brasis, números estagnados em nome de interesses políticos, perspectivas históricas, crises, o que significa realmente ser um país em crescimento? Muitos temas podem ser abordados através de um olhar sobre o sistema capitalista, os mecanismos de relacionamento entre as diversas culturas humanas.

As demandas futuras dependem do esclarecimento sobre as ações possíveis e entendemos que o Brasil é reconhecidamente um produtor de matérias básicas, com falhas no acesso igualitário ao conhecimento. Permanecem visões excludentes de uma parte do país vazia, outra roceira e outra que se intitula realmente produtora, por um recorte financeiro sobre um projeto de Brasil que muitas vezes se desconecta das especificidades de sua população e na riqueza das diferenças.

Então, o que podemos entender sobre um processo democrático? Podemos seguir indiferentes ao que acontece na Europa, na China, na velocidade de um mundo voltado a troca de interesses econômicos, com valores também subjetivos de comunicação e real necessidade?

A verdade é que ao levantarmos percebemos quanto nos inserimos nesta teia. A criatura homem acorda, pega seu ônibus, seu carro e seu táxi, anda, trabalha, almoça, encontra água potável, consome seu petróleo e sua soja, assiste TV, descarta seu lixo, vota, constrói sua Matrix.

O formato social que queremos é só uma parte do intenso diálogo sobre o que fazemos aqui e qual o número de mediações necessárias entre o ‘eu’ e as ‘outras’ criaturas. A utopia de uma alteridade, como diz Baumman, realmente generosa, me parece um caminho a seguir. Dividir as dúvidas e possibilidades.

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