Corais
EXPERIMENTO II - 13/05/2013
Hoje nos dividimos em três grupos e a proposta era fazer com que cada grupo falasse um pouco sobre os conceitos de LIVRE, COMPROMISSO e da UNIVERSIDADE LIVRE DE TEATRO VILA VELHA.
O meu grupo ficou com o da Universidade Livre de Teatro Vila velha. Estávamos reunidos: eu, Tiago Querino, Osvaldo Veríssimo Filho, Adriana Gabriela (Gabizão, Gabrielão, Gabizona), Jean Pedro, Marcos Luiz, Nina Lacerda e acho que estou esquecendo de alguém...
Primeiro começamos a definir o que era a LIVRE. Seu conceito. Chegamos a um ponto em que concordamos que ela é plural. Onde ela nos forma não só para o palco, como para fora dele. Enquanto estamos dentro, com substância, conteúdo. Somos diariamente alimentados por Marcio com conteúdo político (político – não partidário), social, econômico e outras reflexões.
Além do fato de estarmos livres das grades das universidades convencionais que formam o profissional e não a pessoa-ator-profissional. Onde as universidades tradicionais são embasadas nos resultados – indico uma lida no texto Universidade de Resultados. E é isto que penso. Vejo a Livre muito desta forma. Somos uma criação do Vila pro mundo. Somos o Vila, como Tiago reproduziu as palavras de Marcio.
Somos uma reflexão, nada moldado. Constante movimento. Temos debates, discussão e tudo porque não paramos. E temos opiniões diversas e as respeitamos. Não é um local onde ouvimos o professor falar e tomamos como verdade. Aliás, não é professor. Somos todos participantes que vamos acrescentar não às aulas, aos trabalhos.
Com essa reflexão de que todos estamos no mesmo patamar, propusemos uma participação em conjunto, onde todos andaríamos pelo espaço, nos olharíamos e participaríamos. Passamos um papel no qual a intenção era que todos participassem e imprimissem um pouco de si. Como na verdade é a Livre. Que todos falam, todos acrescentam, todos participam.
Hoje fiquei muito feliz pela criação que fizemos. Foi gostoso trabalhar com este grupo e todos acrescentaram bastante. Cada idéia foi aproveitada e todos trabalhando com sintonia.
Depois da apresentação do nosso grupo, apresentou o grupo do que era ser LIVRE que foram Lucílio Bernardes, Yanna Vaz, Yan Cunha, Gabriella Assis, Leonardo, Deyse Ramos e Kadu Lima. Fizeram uma roda e explicaram sobre a liberdade. Que esta liberdade não estava em fazer o que se quer sem se preocupar com princípios éticos e morais. Mas de nos sentir livres de fazer algo nunca feito. De poder ousar, EXPERIMENTAR.
Por último foi o grupo de Mônica Leite, Cláudio Varela, Francesco Morotti, Vinicius Bustani e ta faltando alguém, acho... Eles fizeram uma composição muito interessante. Sobre a música. A falta de um toque deixa o buraco e faz perder o ritmo. Como quando toca um surdo de marcação. Quando tocado de dupla, quando um perde o tempo o outro erra também. E eles fizeram isso. Alguns pararam de tocar e os outros também foram parando. Isto para demonstrar que o compromisso com o tempo do outro acaba refletindo no seu próprio tempo e vice-versa.
No final do trabalho lemos os textos que Marcio colocou no Facebook e vimos algumas partes desnecessárias para serem cortadas.
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