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Por entre as práticas, a memória! (10/07)

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Por entre as práticas, a memória! (10/07)

Iniciamos a manhã com o exercício dos ritmos tocados e externados pela voz, numa incessante tentativa de acerto com os demais, buscando a sintonia. E entre escorregões e topadas, ela surgiu. Depois este ritmo devia ganhar espaço no corpo, devia conduzir o andar por entre os instrumentos. Muito interessante perceber a movimentação dos integrantes, na alternância do som e do silêncio, traduzidos pelo andar, mais interessante ainda, quando presentes na ação estavam os grupos específicos de cada ritmo. Dois, três, quatro, cinco integrantes que criaram uma atmosfera própria, mas que de alguma maneira eram interligadas pelo mesmo espaço de som e silêncio em comum.  Este andar rítmico, se transformou depois numa ação com início, meio e fim, que foi experimentada solitariamente pelos integrantes e depois devia levar a uma interação com os demais participantes dos grupos. Em alguns momentos o objetivo se cumpriu, outros não, pela ansiedade de acertar talvez, pela ausência do olhar no outro, pelo tempo curto para experimentação. Poderia citar diversos “achismos” responsáveis pela não concretização do objetivo, mas prefiro me ater nas qualidades do exercício, e nas infinitas possibilidades de uma criação cênica a partir dele. Finalizamos a manhã com a visita de Sônia Robato, memória viva da criação do Teatro Vila Velha e do fazer teatro na Bahia, no Brasil. Ouvi-la fez um bem danado a mim, perceber e entender a trajetória politica e estética da criação do espaço que hoje nos acolhe, me deu a noção de responsabilidade que isso representa ao mesmo tempo em que me acariciou a alma, me fortalecendo na escolha do percurso.

Comentários

#1

Oficina,

 Como avisei no primeiro dia de aula, estarei viajando hoje para uma paricipação no filme longa metragem, A doce flauta de liberdade de Geoje Nery, em Vitoria da Conquista. Foi antecipado o dia, para ensaio da cena. Vou sentir muita saudade e ausencia de cada conteudo vivenciado pela Universidade Livre do Vila Velha. Até breve. Abraços.

#2

Oficina \09\07\2013

Neste dia, começamos a aula de capoeira com o prof. Lenon. E mais uma vez o rítmo tomou conta de todos nos.Intensamente. Agora ao som de berinbal. Mas não tinha berinbal! O prof. ensinou a melodia de cada berinbal. E a sala João Augusto ficou repleta de som e movimento e alegria q ue saia de nossas bocas de nosso corpo. Capoeira é magia! É lindo!

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