Memorial 02.04.2014 GRAZIELLE
Começou com Leno, sua capoeira, e toda aquela alegria. A turma empolgada em alta. Com meu joelho ainda machucado, não participei, mas, assisti, registrei. Por vezes tive vontade de entrar na roda, mas a prudência e a dor me seguraram. Me contentei com o exercício da observação. Gosto de observar.
Depois chegou Chica. Energia e vitalidade.
Primeiro o contato com o chão, parte por parte do corpo. Depois um animal do qual nos apossamos. Não sei por que cargas d'água escolhi o bicho preguiça e me propus a transpor a sua lentidão e falta de reação. O bicho preguiça vive numa espécie de "mundo particular" pertence somente a elas, não compartilham, expressam muito pouco, e são de uma serenidade invejável, exceto a fêmea quando está no cio! Adorei esse mergulho, mas, e depois pra trazer o personagem de MacBeth para esse universo da preguiça??? Ah! minha gente, foi difícil, não vou mentir! Não podia imaginar que seria essa a proposta de Chica, entretanto, gostei da surpresa, de entrar na roda, de propor a um colega, de ser desafiada por outro...
E depois a cena,que foi a parte mais interessante. Reafirmar que é errando que se aprende! Acho, que não tem jeito, só errando é possível fazer teatro. Ver a galera se jogando, se arriscando, a partir das indicações de Chica. Ela é muito firme no que propõe, e é perfeccionista também, sabia que cada um ali podia dar mais do que estava entregando, e não deixou por menos, foi no limite de cada um. ADOREI!!!!
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