Memorial: 15.08.2014 – 30.08.2014 Gilberto Reys

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Memorial:  15.08.2014 – 30.08.2014 Gilberto Reys

Memoryal memoryal do Bonde Escocês de Gaza 30.08.14 Gilberto Reys

Mantendo a energia zambilesca, mais orgânico com o grupo, desenvolvendo ações em grupo, prestando atenção no outro. O coro hoje foi coro! Lindo de ver. O corpo do vila está atento. Pena que é o ultimo fim de semana de JANGO. Queria mais!!!

Memoryal memoryal do Bonde Escocês de Gaza 29.08.14 Gilberto Reys

Cheguei particularmente focado, queria manter minha linha de interpretação do personagem Francisco Juliao. Encontrei um ponto alto do texto que eu somei com o que vivi no encontro de Nando Zambia (vide memorial do dia 27.08.2014). A força e a masculinidade explodiam controladamente em cena. Soube manter a energia alta e o vigor em riste. O texto fluía com a necessidade de fluir no jogo com Jango. Foi incrível! Passei a levar pro momento do soldado.

Memoryal memoryal do Bonde Escocês de Gaza 28.08.14 Gilberto Reys

Reunião com Marcio sobre o futuro das oficinas. Os livres vão ministrar os encontros uma vez na semana cada um dos três que se indicaram, Tiago, Claudio e Franklin Albuquerque.

A ideia era trabalhar pro arco 3, com os aprendizados do arco 2.

Trabalhar canto, ritmo, 5 tempos, corpo, coro e improviso.

Memoryal memoryal do Bonde Escocês de Gaza 27.08.14 Gilberto Reys

Nunca tive tanta dificuldade como começar um memorial quanto hoje. Logo se vê que decidi começar na metonímia. Discutimos a pontualidade e as ausências.Ficou decidido que 9 horas vai ser fechada a porta. Pra mim não ficou muito claro a conclusão geral sobre as ausências. Mas para mim não faz muita diferença porque meu compromisso está relacionado ao TEATRO, a Livre e o Teatro Vila Velha, sem ordem de sequencia. No entanto para o grupo o melhor é respeitar o horário porque precisamos estar em cena todas as manhãs as 9:00. E depois da marca de 9:00 não se pode entrar mais em cena. Não podemos perder a deixa.

Quando Zambia chegou comemorei, porque adoro os encontros com ele.Trabalhamos ritmo, corpo, 5 tempos, grupo, individual, ataque, defesa, conquista, sedução e estratégia. Percebi que o que conduz tudo isso é estratégia. A conexão com o opositor e com o objetivo.O jogo que negociamos com o outro instaura o clímax da cena. A energia que jogamos e como recebemos para avançar e retroceder.Meu momento pico com certeza foi a experiência de lutar contra Eduardo escolher a estratégia de esquiva com jogo de cintura de costas, não demorou muito e ele cedeu. Alcancei Mauricio que era o meu provocador defendido pelo vencido Eduardo. Conquistei-o e Nando Zambia me falou para cantar a minha vitória com a música, a energia da roda e o esforço quefiz para vencer o desafio foi muito forte.Tudo isso gerou com que minha adrenalina e energia fossem colocados para fora. Eu me senti dono de um espaço, conquistador, seguro de mim, forte e invencível. A música surgiu primeiro como um grito, depois conscientemente percebi que podia machucar minha garganta, e aí a energia levou a minha voz a um grave e senti todo o meu corpo se encher de ar e fluir pelo peito e pela cabeça. Meu crânio se expandia, surgia uma vibração pelos osso e músculos. O olho no outro olho me deu sustentação para seguir adiante. Aos poucos fui sentindo falta de oxigênio e meu sangue se esvair.Perdi a consciência e depois fui levantado bebi um pouco de água e sentei.Uma experiência incrível. Eu entendi como aquela energia veio, mas preciso me preparar pra mantê-la e dispor constantemente.

A tarde o descanso foi rei. Estudar os textos que Martin encaminha-nos por email. Ler texto de Zeca.

A noite encontro com Zeca, ela põe o grupo próximo de si e trabalha as energias para o todo.Discutimos os perfis dos personagens e estabelecemos referências para eles.Foi pedido música eu levei algumas propostas de referência para alguns personagens. O grupo não se comunica de forma eficiente ao vivo, as falas não são respeitadas. Então Zeca teve que educar o grupo para que cada um tenha um momento de fala. Por minha parte eu respeito isso e me vejo bastante educado em grupo ouvindo e assistindo para pensar e propor ideias. Mas ainda me vejo muito prolixo.

Decidimos que o grande mote da peça é a igualdade. Precisamos corresponder aos exercícios trazendo referencias e propondo novidades e lendo o texto principalmente.

Memoryal memoryal do Bonde Escocês de Gaza 26.08.14 Gilberto Reys

Começamos pela manhã com o Yoga e tivemos uma atividade coletiva de relaxamento e confiança no outro. Lemos as cenas com a dupla Guilderstorn e Rosencraft. Experimentamos várias pessoas realizando os personagens.

Precisamos prestar atenção ao tipo de teatro que estamos realizando e como propor algo coerente com o processo do arco 2.

A tarde participei da oficina de pré-seleção com novo grupo que se pretende participar das oficinas e da LIVRE. Anotei algumas pontuações que Marcio jogou ao novo grupo:

* O que é teatro? E por que você quer fazer teatro?

* Qual o teatro que você quer?

* Ritmo

* Respiração

* Andar

* Como fica o corpo?mais pesado?mais denso?mais leve?mais suave? Mais o que?menos o que?

* Mostrar é sequencia de fazer.O ator precisa viver a cena para mostrar algo.

* Como o chão recebe e devolve sua energia?

* Causa nova sensação??

Hoje a noite escrevendo em casa sobre a livre e anotando coisas escrevi pro futuro:

* Criar manual para facilitar uso do corais.org

* Anotar os projetos da livre e destrinchar por pontos de produção

* Preparar avaliação dos projeto Outros Diversos

* Estudar e propor o personagem 19 de Bonde dos ratinhos

* Estudar e propor rei Claudio

* Promover alianças e amizades

* Organizar e reativar o banco da moeda social

* Discutir em roda sobre ser administrador do projeto

* Planejar uma estratégia dentro do vila de acesso a internet para uso do grupo para o corais.org.

Memoryal memoryal do Bonde Escocês de Gaza 25.08.14 Gilberto Reys

Pela manhã trabalhamos HAMLET com Marcio e vimos a postura do rei que o nosso encenador Meirelles prefere, construímos a cena dos atores convidados pelo príncipe dinamarquês, interpretei o segundo coveiro na cena dos coveiros, senti o texto um pouco embolado dentro pra fora de mim, estava mais familiarizado com outra tradução. Mas acho que consegui propor algo. Lemos Hamlet Machine texto incrível com imagens poéticas e políticas muito próprias de um alemão genial.

Logo após Nando Zambia

Entender meu corpo junto com um ritmo, energia e prontidão desafiador para mim. Sinto dificuldade ainda de preparo físico e flexibilidade.No entanto sinto que existe um guerreiro em mim e com muita energia querendo explodir. A música não me deixa parado e o clímax é logo instaurado.No entanto sinto que a sustentação do grupo fica difícil, tento a cada instante buscar o olhar do outro até fisicamente ser impossível. O trabalho com os 5 tempos é uma redisciplinação do nosso corpo para esse ritmo.

A tarde estive no Bonde dos Ratinhos

Experimentamos as primeiras cenas no Foyer do Vila, Zeca tem uma dinâmica de direção bem pra frente e intuitiva com base na energia da graça e do envolvimento. Depois paramos pra falar um pouco da necessidade de produzir dinheiro para o fundo do projeto. Botons e camisas são nossa meta para vender.

A noite Faixa de Gaza

Voltemos a guerra. No apê de Martin reafirmamos os 8 encontros de pesquisa com o grupo pequeno. Iniciamos pela linha cronológica da questão sionista-palestina de antes de 48. Assistimos ao filme Al nakba Movie

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Em determinadas partes do documentário discutimos trechos e associamos aos nossos preconhecimentos. Relacionei assim numa folha:

* Durante o momento das 8 reuniões levantar as perguntas e incertezas mais latentes

* Antes de 48 e depois

* Guerra dos 6 dias

* A greve palestina

* Envolvimento britânico

* O movimento sionista tem como missão criar um estado judeu 100%

* A palestina tinha tradição laica

* Judaismo é diferente de sionismo

* Os árabes/palestinos não são antissemitas

Vimos o vídeo de Rafeef Ziah, um discurso incrível contra a ocupação da palestina.

Memoryal memoryal do Bonde Escocês de Gaza 24.08.14 Gilberto Reys

O ultimo dia do fim semana de apresentação de JANGO, público bom, a energia tava melhor e foi menos gritado. Eu me concentrei mais em articular e reagir em coro.

Trabalhar em grupo é um experimento de calma e paciência com o outro.

Memoryal memoryal do Bonde Escocês de Gaza 23.08.14 Gilberto Reys

Dez da manhã, encontro com o elenco do bonde dos ratinhos e Zeca para falar sobre o projeto e fazer algumas leituras do texto. Observamos os pontos fortes do texto e os pontos contra, e Zeca dividiu os personagens. Gosto muito da forma que ela trabalha tudo claro e enérgico. Pensamos em como arrecadar fundos para o projeto e na arte de apresentação.

Depois logo a noite JANGO! Me concentrei em absoluto e fui conversar com Bertho sobre meu personagem e texto. Ao fim da apresentação Marcio disse que o espetáculo foi gritado.E queo grito muitas vezes não é escutado. Levei isso pra mim e tenho que ter essa consciência de volume e articulação.

Memoryal memoryal do Bonde Escocês de Gaza 22.08.2014 Gilberto Reys

Sexta-feira

Chegamos às 14 horas para redescobrir o Corais com Jatobá. Uma ferramenta realmente útil para uma alternativa de moeda e banco social. Precisamos estar atentos e fazê-lo como cultura no nosso dia-dia para fazer valer a moeda dentro do vila e possivelmente fora do vila. Muito se tem para ganhar com isso. Aprendi a efetuar uma transação, a cobrar mensalidade, tornar administrador quem o quiser.

Sobre os projetos do vila se discutiu que é necessário todos estarem envolvidos. Padronizar a forma de comunicação externa. O corpo Livre precisa estar em todos os pontos do teatro atendendo e ajudando nas demandas de trabalho.

O que é o projeto da livre? É uma reinvenção do principio, método e estrutura colaborativa social para transformação do mundo. Ficou muito claro isso pra mim. Eu acredito e vou investir minha jovialidade e energias nesta revolução. Este ponto leva a outro muito profundo e estigmatizado do artista: a vaidade artística. Essa vaidade cai em três pilares: “estar e não estar no palco”, “ ser personagem principal ou não”, “corrigir o outro para um trabalho perfeito”.

Estar no palco e não estar é quase imperceptível, se não fosse a coxia. Estamos sempre sendo observados, analisados, julgados, inseridos como personagens estigmatizados e atores de um universo cruel para todos os lados. E nunca se está pronto para nada por mais que a experiência seja repetida as coisas acontecem totalmente diferentes. Um dia de cada vez.Com certeza já tive muito a vaidade de querer estar no palco de viver um personagem, receber os aplausos e pronto. Mas quando entrei no Vila percebi que para chegar até os aplausos existe um caminho muito longo e difícil. Um percurso necessário que todos devem conhecer e buscar seus meios para desbravar essa dificuldade: a produção, comunicação, técnica, gestão e outros. Sem essas células o artista não sobe ao palco.

Ser principal numa peça significa que tudo vai girar em sua volta. Não como um sol, mas sim como uma arvore que tem ramificações que se alimentam e alimentam o tronco. Se uma ficar doente o resto pode vir a morrer. É uma grande faca que o ego pede pra possuir, um grande poder que vem como grandes responsabilidades by uncle Parker. E como eu disse aqui outras vezes é o teatro que nos escolhe. A ideia é relaxar e fazer cada personagem como se fosse o principal e o ultimo da sua vida.

Todos nós queremos o trabalho final seja elogiado e perfeito, e sempre estamos apontando um o outro como errados. Será que nós é que estamos errados? Gosto do exemplo de Marcio que se o coro como grupo erra e um esta certo, esse certo está errado pro coro. Tenho que parar de pensar nos erros do outro e olhar os meus. Porque a revolução é primeiro no ser e estar.

Uma luta diária: seguir.

Memoryal memoryal do Bonde Escocês de Gaza 20.08.2014 Gilberto Reys

Mais um dia de improvisos com cenas. A dificuldade com a batida dos 5 tempos tem que ser efetuada e não pensada para um ator. Sentir a métrica é mais fácil para o ator do que entender como músico.

Depois tivemos reunião com Jatobá para discutir o banco e a continuidade dos tempos e células. Vamos seguir com o corais.org, o grupo repactuou. As células foram reformadas. Eu estou na célula de produção Frank, Vitoria, Hugo, Vado, Luana, e Sonia.

A métrica dos tempos no banco do corais.org serve para indicar quem está trabalhando ou não. Precisa-se pensar também numa valoração de quem cumpre as tarefas.

Existe muitos valores da livre que contrastam com o da sociedade. Muitos integrantes tem objetivos e valores distantes que a LIVRE, em sua raiz, propõe. Valorizam o glamour das TVs e dos “highsossaites” da fama. Essas coisas de ** é ****. A LIVRE quer um mundo melhor e não uma repetição desses estigmas sociais que vivem o artista. Se todos nós acreditarmos nessa proposta transformaremos primeiro a nós para depois transformarmos o mundo.

Cada vez mais fica claro que a LIVRE precisa ser um corpo organizado, disciplinado e proativo ao teatro. Desenvolver as atividades do Vila nos seus pormenores. Neste momento me lembro dos documentários que vi sobre monges, que realizam todas as atividades do monastério, da faxina à gestão. Pena que ainda muitos qualificam alguns trabalhos mais importantes que outros.

Agora duas reuniões de gestão geral serão feitas pela manhã com os grupos representantes das células e com o grupo todo.

COMO VALORIZAR QUEM TRABALHA E QUEM NÃO TRABALHA NA LIVRE???

A Tarde eu, Cadu, Vado, Mauricio e o inteligentíssimo Martin Domecq nos encontramos para falar e organizar sobre o projeto GAZA 2018. Decidimos por 8 encontros antes de começar a ensaiar de fato para ver filmes, textos e outras pesquisas em grupo. Um perfil do facebook foi criado para interagir com grupos virtuais que falam sobre os conflitos e problemas da faixa de gaza e região.

Eu pontuei algumas coisas no verso do texto de JANGO assim:

* Defesa dos direitos humanos

* Busca da solução pacifica e justa

* Reconhecer direitos da Palestina enquanto estado

* Domínio dos recursos geográficos

* Aparthaid

* História da guerrilha

* Cionismo

* Não se reconhece o direito do estado de Israel

* Formação da equipe de produção

* Escolha de uma assistente de direção para Martin

* Pensamos uma outra atriz para compor o grupo

* Viajar a outro mundo, ponto de contacto com outra cultura, diferente sem comparação

* Pesquisar a história, musica, poesia, arquitetura, como cozinha, valor do peixe

* Valor da vida

* O processo o mínimo a fazer e falar sobre e dizer que isso não pode estar mais

* Outubro pedir sala de ensaio

* Roteiro: não é um grupo vingativo, mas que cria uma situação de pedido para corte internacional julgar os crimes

* Convenção português será o árabe

* Evo moralles foi o único presidente do mundo a declarar-se sobre a guerra na faixa de gaza como um processo genocida e desumano

* Criar uma pasta de dossiê do projeto geral com todas as pesquisas e tudo encontrado.

* Assistir o filme death in gaza

* Questão religiosa

Depois discutimos o mods operandi profissional do grupo. Esperamos que cada um seja responsável e sério com o processo. Porque é um projeto que aposta-se com urgência para falar de uma questão urgente e precisa ser deliberada de forma urgente e necessária para o mundo.

Martin também contou uma história sobre um arqueiro, seu mestre e o alvo, se resume assim no meu ver:

Quem quer mirar no alvo não o acerta, quem mira no infinito também não acerta. É necessário o alvo e o infinito estarem juntos.

Memoryal memoryal do Bonde Escocês 19.08.2014 Gilberto Reys

Pela manhã trabalhamos o texto de MacBeth. Eu li o Porteiro, Banquo e Ross, cenas as quais já tinha estudado a muito tempo e ontem estudei com calma. Na cena de Ross eu não soube passar o que havia entendido do texto. Conversando com Claudio e Tiago eles me indicaram que pra estudar o texto em casa precisamos ter planos de proposição para o encenador. E Marcio nos indicou fazer algo fora do natural, do real. Comecei a estudar formas diferentes e absurdas não reais.

Memoryal memoryal do Bonde Escocês 18.08.2014 Gilberto Reys

Risos! Os títulos dos meus memoriais mudam sim!! Uma forma de reinventar meus memoriais e interagir com a imaginação do leitor. Gosto de brincar com essas coisas. Pensei em brincar com vocês e deixar que respondessem essa charada e sobre o que se trata dos assuntos da LIVRE. Mas meio que são signos dos assuntos de forma muito interna ainda. Então decidi explicar:

O primeiro Memoryal – por causa de Glauber que adora ressuscitar o y, que pra mim é uma busca da língua portuguesa no seu início. Em Jango ele cita muito Camões.

Memoryal memoryal, duplamente se retrata a duplicidade que Márcio Meireles lê em HAMLET de personagens e de falas, que provocam certo “retardardismo” no texto e na encenação.

Do Bonde

É em referência ao mais novo projeto infantil da LIVRE com Direção e Produção de Zeca de Abreu. A partir de hoje vou me referir com detalhes sobre este processo também. O projeto trata do Espetáculo Bonde dos Ratinhos de Isac Tufi, uma história de ratos que fazem um rolezinho pelo shopping e caem numa aventura muito divertida.

Escocês

Refere-se à peça escocesa de Shakespeare sobre MACBETH. No mundo do teatro não se fala a apalavra Macbeth, pois acredita-se na maldição do espetáculo. Marcio afirma que é só superstição, e que na verdade a energia da peça é bem negativa ela fala dos piores demônios do ser humano até hoje. E eu cito Harry Potter: “ o medo de dizer o nome só aumenta mais o medo sobre a coisa”. Risos!

Vai vir mais título!!! Risos!

Hoje tivemos experimentação da encenação de Macbeth e relação de alguns personagens. Parece haver uma grande dúvida no elenco dos guerreiros. A encenação foi uma bosta parecia que nos conhecíamos ontem e começamos fazer teatro hoje. Sinto as vezes uma distanciação na hora de fazer cena em parceria. Talvez seja o tema meio sexual que promove certo constrangimento. Mas vamos que vamos! Eu leio uma bosta! Quer dizer tem vezes que leio bem, e outras que leio muito mal. Tenho que voltar a ler mais outras coisas para melhorar minha leitura. Acho que fico meio tímido ao ler. Prefiro decorar e fazer. Mas amanhã vou propor botando pra lá!!! Li várias vezes alguns guerreiros e fui pensando sobre a forma de falar, mas os detalhes deles se revelam com o passar do enredo. Me lembram muito políticos!! Em cena são mais políticos do que guerreiros. Fora de cena alguns devem ser fodas, como Mcduff.

Depois tivemos mano Zambia, que botou pra lá nos exercícios de corpo!!! Foi massa!!! Sentir a métrica é muito mais fácil do que racionalizar. Na verdade é seu corpo que responde. E depois da primeira dorzinha de cansaço as coisas meio que fluem. Estar aberto, o plexo energizado e flexível para o mundo!!! Necessário para novas energias e personagens.

Também aconteceu Leitura do Bonde dos Ratinhos! Li 19 um rato de laboratório. Zeca instruiu para que minha voz não ficasse muita adulta. Quem diria?? A um ano atrás meu outro diretor Gil Santana me dizia que a minha voz era de menino!!! Vamos buscar essa energia de erê. Gostei da leitura e gosto do texto acho que vai dar bons frutos!!!

Memoryal memoryal 17.08.14 Gilberto Reys

Hoje eu particularmente não gostei, vejo sempre os mesmos erros do coro. E para piorar o meu texto como julião ficou muito truncado e acabei perdendo o ritmo. Detestei, preciso revisar com Bertho Filho. E não controlei meu espaço.

Seguimos!

Memoryal memoryal 15.08.14 Gilberto Reys

Hoje aconteceu primeiro uma reunião sobre os projetos futuros da LIVRE. No todo até 2015 temos 10 projetos em vista. Somos quase 40 integrantes, se todos estiverem dispostos a se organizarem ao trabalho de produzir e executar essas atividades, vamos conseguir bons frutos financeiros e históricos para o Vila Velha na sua formação de público e angariar dinheiro para a enorme dívida do Vila.

Muito assusta a todos a quantidade de trabalho e do esforço que todos deverão prestar. Mas é necessário para o TEATRO renascer. Está na hora da Livre se recompor e mostrar que pode ser um corpo forte.

Nesse ponto veremos se a urgência transforma todos em gestores e produtores.

Vi sobre o projeto de JANGO os detalhes de orçamento que no início os gastos são previstos, e depois o uso tem que ser registrado e orçado com o que tem, e somente com o que tem. Importante salvar e declarar todas as faturas e comunicar-se com todas as partes envolvidas.

Necessário agir mais do que se pensar e falar sobre formação de plateia. Horizontalizar nesse ponto é reunir-se em grupo e promover ações independentes de burocracia para divulgar o que quer que seja.

A noite o espetáculo pra mim não foi muito bom, achei o grupo um pouco disperso. E fazer qualquer trabalho ruim me deixa mal. Eu costumo ter 3 fases após qualquer desastre: chateadíssimo: vou até o fundo da minha tristeza; pensador solitário: autocrítica isolado em casa introspectivo; superação: momento que levanto da cama e digo que vai ser tudo diferente e melhor.

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