Memorial - Tainá Marjore - 01.09.2014
Bem, hoje cheguei ao Vila cheia de energia, atenta a tudo, não aconteceu o que era planejado, porém foi muito bom, tivemos o primeiro encontro com Nando Zambia.
Apresentamos-nos e falamos um pouco sobre a nossa relação com o Candomblé e a dança. Confesso que não consegui falar o que queria sobre o Candomblé, porque é um assunto que adoro comentar por ter curiosidade e não conhecimento, mas por ser espírita. Em relação à dança me é muito familiar, por ter dançado alguns anos em uma Companhia de Dança no interior, e explicando melhor, não era nada profissional, não tínhamos aulas, porém esse tempo dançando foi o que me auxiliou a ter facilidade em qualquer outro ritmo e um pouco de flexibilidade.
Os exercícios passados por Nando, para mim foi pouco complexo. Mas é questão de tempo, vontade, treinamento e concentração. A música me ajudou a manter o ritmo, pois hoje tivemos que contar muito com coordenação motora e é algo que adoro trabalhar. Acredito também que eu tenha me soltado de forma que nos outros dias não consegui. E a utilização da dor para se expressar, foi algo incrível, um exercício que sempre tive vontade de fazer. Naquele momento a energia que crescia dentro de mim era incontrolável, minha vontade era dizer outras palavras, além do meu nome e cada vez mais alto.
Saí cansada, isso, é um resultado de trabalho bom, estimula a me jogar mais nas aulas e acredito que eu ainda não saiba como definir e expressar meus pensamentos e sentimentos que passam desde o primeiro dia de experimento no Vila Velha.
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