Memorial - Tainá Marjore - 05.09.2014
Hoje tivemos como colaborador Franklinn Albuquerque, que iniciou com uma atividade de respiração, nos ajudando a relaxar e se soltar. Tivemos dois exercícios em que fazíamos duplas, o primeiro me juntei com Antenor Azevedo, fizemos três formas de andar ou se locomover quase iguais. O segundo, com a Thame Ferreira onde fizemos três sons diferentes (adorei a ligação que tivemos através da respiração). Logo nos separamos em grupos, cada qual criou um movimento e invertemos. Ainda com os conjuntos, cada um se encarregou de fazer algo (um criou um trecho de música, outro movimento e outro, som), quando reunimos os três grupos ficou interessante e divertido. Mais um bom resultado de trabalho em grupo! (mesmo percebendo que nem todos estavam na mesma empolgação) Fizemos uma roda para começar outro exercício e partir daí comecei a perceber a diferença na forma de conduzir a depender do colaborador.
O Franklinn é direto nas propostas, em alguns momentos (que foram bem poucos) eu tive uma pequena dificuldade em entender o que era para fazer, mas logo ele explicava de forma melhor. Se em algum momento fazíamos ou falávamos algo que não fosse parte da proposta, ele interrompia (que é algo novo para maior parte da turma), assim como quando pediu para iniciar as encenações que criamos ontem relacionada às cenas de Macbeth, e alguns colegas foram interrompidos diversas vezes por ele (Franklinn), que sugeria uma melhor forma de encenar, ou melhor, procurar em si (ele deu vários exemplos, porém acredito que ainda é cedo para algumas pessoas que são iniciantes). Sinceramente no início eu estranhei a quantidade de interrupções, que até chegou a me incomodar um pouco (me coloquei no lugar do colega que estava ali, exposto), porém acredito que isso nos ajude a sair da zona de conforto e sempre haverá pessoas com formas e opiniões diferentes de conduzir. No final, fizemos uma roda e várias pessoas que tinham se incomodado falaram sobre isso, e essa é a melhor atitude, conversar e deixar tudo bem claro (dizer o que incomoda e o que pode modificar para facilitar o entendimento e a ação). Por mais que haja diversas opiniões, tudo se esclareceu durante a roda final (pelo menos para mim). Minha visão diante de tudo, é que não passou da forma diferenciada do Franklin se comunicar ou orientar, cabe a mim sempre que não entender, perguntar ou procurar compreender (como um tipo de adaptação), assim explorando o que cada pessoa disposta a nos acompanhar tem a nos oferecer. Essa é a MINHA opinião.
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