Pular navegação

Memorial - Tainá Marjore - 09.09.2014

Ajuda

Memorial - Tainá Marjore - 09.09.2014

Etiquetado:

Hoje antes de ir para a Oficina percebi que seria diferente diante do que Cláudio postou, nos avisando para levar uma blusa preta. Achei que íamos pintar ou fazer algum exercício que sujasse a roupa permanentemente e entre outras imaginações.

Bem, já me causou um mistério quando Tiago e Cláudio pediram para deixarmos nossas coisas na Sala e ficar pelo lado de fora esperando, segurando a blusa preta e ainda fecharam a porta. Iniciaram as entradas de um a um, minha curiosidade era tanta que logo me ofereci para entrar. A sala estava escura com uma música linda e harmoniosa, a blusa preta foi utilizada para mantermos os olhos fechados. Todos deitados no chão, a música tomou conta de mim viajei em diversos tipos de imaginações, logo mudou para sons comuns, como água, relógio, sapos, avião e entre outros. Ficamos de pé, eu fiquei meia tonta e pouco desconfortável pois apertava muito os olhos. Senti coisas ásperas, fofas, confortáveis e leves passando pelo meu corpo, fiquei atenta tentando descobrir o que sentia. O olfato também foi trabalhado, sentimos diversos tipos de cheiros, como pomadas e remédios. Colocaram um milho em minha mão, e minha mão foi colocada em algo gosmento, mas bom de pegar. Eu já estava bastante agoniada, meus pés doendo, queria tirar logo aquilo do rosto, por esta apertando, mas a curiosidade era maior, passava o tempo todo na minha cabeça: “o que será que vem aí? Será que esqueceram de mim? Ta demorando de passarem aqui de novo com algo pra eu sentir”. E claro, colocaram sabores em nossos lábios, teve até pasta de dente, mostarda, chocolate, mel e entre outras coisinhas gostosas. Não deixando de lado o pensamento de muitos: “por onde passou esse dedo?” Finalizando essa atividade, fomos tocados e tocamos nossos colegas, consegui reconhecer algumas pessoas de acordo com o local que eu ia passando a mão, principalmente o tronco e os cabelos. Quando tirou a blusa preta dos meus olhos, não consegui enxergar muito, por uns 20 minutos meu olho direito ficou embaçado, confesso que me causou um pouco de desespero. Durante a roda, ri bastante com os depoimentos dos outros, principalmente por alguns pensar o mesmo que eu.

Também fizemos uma improvisação no finzinho da tarde, no meu grupo estava Ariel, Davi e Nina. Fizemos uma cena utilizando som, olhar, tato e olfato na intenção de mostrar o feminismo e o machismo, porém, não ficou claro pra quem assistiu. Finalizamos dizendo uma palavra em que representasse o dia, e a que eu utilizei foi: HARMONIA. 

Comentários

Precisa de ajuda?

Blog

O blog permite que os membros de um projeto se comuniquem, discutindo e publicando novidades. É um ótimo lugar para compartilhar processos, desafios e explorar ideias.