Memorial - 08, 09 e 10 de Setembro

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08/09 – Segunda-feira
Depois de almoçar correndo, peguei um táxi pra não chegar atrasada no Vila! Cheguei lá e encontrei a galera esperando Anita, que chegou pouco tempo depois de mim. Tivemos uma aula de Yoga muito gostosa, mas infelizmente muito rápida. Exercitamos a respiração e aprendemos um mantra, e no final da aula pudemos meditar. Já fiz Yoga antes, mas essa foi a primeira vez que meditei numa aula. Depois de Anita, vieram Tiago e Claudio, que nos apresentaram outro tipo de pega-pega utilizado pelos atores. Fizemos também o exercício do “HOP!”. Não estava bem quando se iniciou o encontro, mas saí de lá bem melhor.

09/09 – Terça-feira
Dia delicioso!!! Fomos avisados no dia anterior para levarmos uma blusa de malha preta. Eu não tinha ideia pra quê serviria. Chegando lá, Tiago e Claudio nops pediram para ficar fora da sala com a camiseta na mão enquanto eles preparavam o ambiente. Depois de um tempo, começamos a ser chamados um por um. Quando chegou a minha vez, encontrei a sala escura e com uma música bem calma tocando; descobri que a camisa preta serviria para vendar os olhos. Tive os olhos cobertos e deitei na sala. Depois, a voz de algum dos dois me pediu pra levantar e eu fiquei de pé enquanto passavam por mim uma pluma, um massageador; senti o cheiro de perfume, de Hipoglós; depois um dedo com uma diversidade de sabores começou a passear pela minha boca e aquilo me deu uma agonia imensa. Já no final da experiência sensorial, fiquei de frente com outro colega que começou a passar as mãos pelo meu rosto e corpo. Depois, pude retribuir, e logo em seguida vieram mais um três e ficou um bolo de gente se tocando. Só consegui reconhecer alguns, porque ainda estava com os olhos vendados. Depois de fazer uma roda e discutir a experiência, partimos para a montagem de cena utilizando em parte o sensorial que tínhamos experimentado. Saíram cenas bem interessantes.

10/09 – Quarta-feira
Já acordei pensando: “dia de Nando Zâmbia!”. Comprei um dorflex na farmácia, antes de chegar no Vila, mas felizmente não foi necessário. A irmã dele, cujo nome eu já esqueci, nos conduziu no encontro. Nos dividimos em três grupos e fizemos uma série sequencial de alongamentos; tudo junto ficou parecendo passos de dança. Depois de repetirmos a sequência várias vezes, ela nos pediu que cada grupo criasse seus próprios movimentos. Finalizamos mostrando esses movimentos a ela, que incluiu em cada apresentação um guarda-chuva e uma garrafa d’água, para que utilizássemos de alguma maneira.
Finalizado o encontro, Franklin entrou em cena. Iniciamos deitados no chão da sala e fomos levantando aos poucos, nos locomovendo devagar. Formamos um bolo em que todos andavam juntos pela sala; depois, nos dividimos duas vezes. Fizemos um exercício de convencimento do outro grupo através de algum discurso. Perto do fim do encontro, Franklin pediu que apresentássemos pra ele as cenas que tínhamos feito no dia anterior. Depois de todas as cenas apresentadas, ele pediu pra escolhermos uma e apresenta-la com o grupo todo.

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