Memorial - Tainá Marjore - 10.09.2014
Hoje tudo aconteceu na sala Mário Gusmão, diferente dos outros dias que tem sido na João Augusto. Fui bem preparada, pois havia comunicado que seria a aula de Nando Zambia, ao mesmo tempo sabendo que algo iria me surpreender pelo fato de todos os dias serem assim. Ao entrarmos, Nando nos informou que seria substituído pela irmã, a Fabíola, porém a aula seria no mesmo padrão (se é que devo chamar dessa forma) que a dele.
Iniciamos os movimentos, de forma bem leve e sequenciados, logo passamos para um swing, (como a Fabíola disse cada um tem o seu) com a ajuda dos outros gestos. E a Dança Afro é algo que me envolve, quando percebo estou empolgada chego a inventar passos, me jogo com muita vontade. Fomos separados em grupos, cada qual criou uma sequência de passos de acordo com os gestos feitos antes. Mesmo o tempo sendo curto, deu pra fazer algo interessante, a única coisa que não ficou tão legal foi o fato cada uma do meu grupo está em um tempo diferente.
E então veio o segundo momento, com o colaborador Franklinn. Começamos pelo chão um relaxamento simples. Daí veio o contato com os colegas, tocar, cheirar e olhar, até tornar uma tribo/cardume, como um único corpo fazendo quase os mesmo movimentos, porém uma sensação de que estavam completando meus gestos e eu os deles. Fomos separados em dois grupos e fizemos um tipo de discussão, onde um membro de cada grupo saía para representar e o coro repetia uma frase que nosso representante havia dito, me senti numa guerra onde há torcidas (o coro estimulando, incentivando). Num outro exercício Franklinn solicitou a repetirmos os movimentos feitos na sexta-feira com a mesma dupla, porém dessa vez com uma palavra que viria a ser uma frase e logo tornar-se um diálogo de acordo com a nossa locomoção. Uma improvisação onde não pensamos muito, foi acontecendo, sendo levada pelas palavras que Anthenor dizia e eu completando as dele. Fomos separados em dois grupos novamente, formando um cardume, porém desta vez foi solicitado que alguém saísse com a intenção de defender uma causa, ou qualquer coisa que fizesse com que o outro grupo que assistia se convencesse daquilo que estamos a defender, então dependia bastante dos argumentos. Logo que tive oportunidade me joguei, cresceu uma energia enorme dentro de mim, queria gritar. Porém, meus argumentos não convenceram a todos. E para finalizar repetimos a cena de ontem, foi mais profundo, pois mudou um pouco depois dos comentários e interpretações, hoje me joguei tanto que saí um pouco machucada e digo isso com vontade, é o resultado de algo bom. Nossa cena foi escolhida para todos participarem com o acréscimo do que havia passado, me empolguei, só que foi muito rápido pelo fato de ser quase 18 horas. A cena ficou diferente do que eu havia imaginado, no entanto os argumentos a completaram.
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