Memorial - Tainá Marjore - 12.09.2014

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Hoje tivemos mais um novo experimento, a capoeira, como colaborador o Leno Sacramento. No início foi meio complicado aguentar o peso do meu corpo nos braços, logo com alguns outros movimentos fui relembrando o que eu já havia praticado na minha infância, pratiquei capoeira por 3 anos, dos 8 aos 11 e claro naquela época eu fazia com muito mais facilidade e como tudo, é questão de tempo e treinamento para melhorar os golpes. Leno, além de trazer um novo olhar (a capoeira também trabalha isso, na roda nunca tiramos o olho do nosso adversário), trouxe também diversos momentos de sorrisos. Muito bom relembrar os velhos tempos em que eu praticava capoeira!

Ao finalizar, Cláudio Varela iniciou exercícios e jogos que contribuem no foco, concentração, principalmente conectividade do olhar e trabalho em grupo. Diante dos resultados, acredito que atividades como essas devem ocorrer com mais frequência, pois ainda há dificuldade no grupo para se comunicar através do olhar (sem generalizar) e também atenção ao ouvir. E como não poderia faltar, formamos 4 grupos, cada um recebeu uma cena de Macbeth. Quando li, automaticamente imaginei como faria os personagens. Por mais que a leitura seja um pouco complicada (por ser de Shakespeare), deu pra entender tudo que acontecia desde a primeira leitura. Logo, Cláudio sugeriu que dividíssemos a cena em 5 momentos e que cada momento criássemos uma imagem, com ajuda de nossos colegas, como uma fotografia de acordo com os acontecimentos, depois de pronta, falar ou narrar brevemente a cena. Essa atividade me é familiar, desde quando experimentei a primeira vez, percebi que contribui na observação dos detalhes de um momento que muitas vezes não reparamos, por ser uma imagem, queremos por toda emoção nela, o que muitas vezes num improviso normal com gestos, não conseguimos colocar/expressar/trazer/utilizar. 

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