Memorial - 22 e 24 de Setembro
Memorial – Nina Lacerda
22/09 – segunda-feira
Saí com uma hora de antecedência pra não chegar atrasada no Vila!!! Rsrsrsrs. Graças ao trânsito médio e ao tempo que dispus a mim mesma, cheguei a tempo e tive uma aula maravilhosa de Yoga com Anita. Sempre tenho dificuldade de ficar com a coluna ereta, mas me esforcei ao máximo. Já internalizei os mantras e consigo cantar a saudação a Shiva como se conhecesse há anos. É simples, mas dentre os que ela apresentou, é o que mais me encanta. Na hora de alongar as costas pra trás, tive a felicidade de perceber o cuidado da colaboradora comigo para que eu não caísse de novo. E não caí! Brigada, Anita!
No segundo horário, Chica assumiu o comando. Fizemos uma série de exercícios com algumas falas da 1ª cena das bruxas de Macbeth, pulando, correndo e andando em câmera lenta. Depois nos separamos em dois grupos e construímos uma cena a partir do que tínhamos escolhido, à nossa opinião, de melhor, dentre tudo que tínhamos feito. Pensei que não ia conseguir fazer o que ela pediu, e o resultado dos meus movimentos/falas/sons não me agradou, mas o resultado da cena final não ficou ruim. Pelo menos, foi elogiado pelo resto da turma.
24/09 – quarta-feira
Cheguei quase-na-hora, com medo, porque Nando Zambia não pega leve. Dessa vez, no entanto, ele conduziu um encontro bem tranquilo. Como tinha pedido na última aula, trouxemos 5 palavras pra combinar com os movimentos criados na aula dada pela irmã dele. Começamos em roda; primeiro, em pé; depois, descendo, deitando no chão e deitando um no colo do outro. No sentido horário, cada um ia sentanto, acariciando quem estava na frente e falando uma frase que unisse as cinco palavras nas quais pensamos. Depois disso, cada um dizia seu nome, direcionando a fala para uma pessoa específica. Ao final do encontro com Nando, não estava nem um terço do quanto costumo ficar cansada.
Com Franklin, a experiência foi bastante interessante. Me voluntariei para ficar no meio da roda e abraçar um por um e também ser rejeitada por todos, cada um à sua vez. Depois fui estimulada a perguntar o porquê de ter sido rejeitada, e ouvi respostas que mexeram comigo. Senti uma ponta de sinceridade em algumas, mas em outras percebi que fazia somente parte do jogo. Em seguida, uma pessoa se fazia de voluntaria para contar uma experiência que foi um divisor de águas em sua vida. Todos falaram. Eu contei um caso muito pessoal e que não costumo sair contando pra qualquer um; mas como já conheço o pessoal há um tempo e me sinto confortável com eles, resolvi desabafar. Não sei se assustei ou se despertei algum tipo de preconceito, mas foi muito bom botar pra fora.
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