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À primeira vista, não seria a idéia de uma Universidade aberta ao público em geral, das mais diversas áreas, sem processo seletivo, sem aulas e destituída de setores e departamentos um plano caótico, inviável e subversivo? Como assim abrir mão de critérios de avaliação de pessoas que desejam se tornar profissionais de teatro? E que história é essa de que qualquer um pode participar, sem sequer mesmo fazer inscrição?
É. São muitas as questões, ainda, talvez, sem respostas. Mas, as atividades já começaram e, desde 21 de fevereiro de 2013, um grupo bem heterogêneo, de diversas idades, vem se reunindo no Teatro Vila Velha para vivenciar, refletir e discutir sobre o fazer cênico. E o que poderia parecer óbvio para muita gente sobre o processo de estruturação e funcionamento de um teatro se torna um universo de descobertas fascinantes.
Nesses primeiros encontros, os participantes vêm explorando conhecimentos básicos de iluminação, sonorização, cenografia, produção, noções de processos em rede e comunicação, economia, ciências sociais, política, com a perspectiva da construção de um saber pleno sobre a função de todos os atores e componentes estéticos envolvidos nesse sistema.
A legitimação e o reconhecimento desse trabalho irão decorrer de maneira processual, por meio de apresentações públicas, durante os três anos de duração do programa, que terá certificação válida para o DRT.