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Revolução MAKER

Revolução MAKER

Link para matéria que eu achei bem legal!!

Eu acho que a pegada que tem ser essa ai!!!

http://info.abril.com.br/tvinfo-novo/infonews/revolua%C2%A7a%C2%A3o-make...

Vamos que vamos!!

Comentários

#1

Concordo com Eduardo. A pegada tem que ser dessa pra melhor. Trabalhando para suprir as necessidades do nosso empreendimento e disponibilizar de forma democrática e coletiva.

#2

Isso mesmo. Puro DIY. É a volta do amadorismo, do artesanato, da descentralização de informações.

#3

1. referencia principal: chris anderson

2. "é um incentivo a desenvolver <negocios> juntos"

tipo, essa onda "empreendedora" e de "capitalismo criativo" me cansa muito. é a captura de uma série de conceitos e práticas que geraram iniciativas anticapitalistas extremamente importantes historicamente para, no fim das contas, incorporá-las ao capitalismo.

concordo que estão todos estes conceitos lá, isaac ^^ mas de uma forma distorcida, pois o conteúdo de ruptura se perde e se transofrma em legitimação. análogo ao que fizeram com o punk quando colocaram na butique e virou uma estética vazia.

muda o nome de hacker pra maker e transforma numa coisa linda pra designer se juntar, criar produto descolê tech e explorar nichos de mercado. muito fofo. um amor. pra quem curte.

de buenas pra quem pilha, maaaaas: eu nem leio a wired, gente.

#4

Já que Leilane bem tocou neste ponto, é, eu achei o video muito interessante por mostrar que, sim, é possível fazer as coisas. Mas ressalvas graves tem de serem feitas.

Vou chover no molhado depois de Leilane, mas apesar do camarada falar em autonomia, no começo do video, ele não fala em emancipação humana. Pode ser preciosismo meu, mas, pra mim, não são a mesma coisa. No meio do video o administrador de empresas é claro em "...incentivar a desenvolver negócios juntos". Não quero parecer xiita, mas é o tipo do cara que vai se valer do espaço pra criar algo legal, mas que vai esquecer do 'compartilhar' e vai patentear esse algo pra fazer dinheiro. Ok, bom pra ele. Mas se alguém deseja tentar mudar alguma coisa - que é o que eu quero, pelo menos tentar -, não é perpetuando modos de produção do sistema vigente que isso vai acontecer. Não conheço essa galera que falou no video, mas os vejo com relativa desconfiança.

A gente não entra na era da energia livre, dos transportes a hidrogênio e de tantas outras tecnologias emancipatórias não por falta de tecnologia, mas, dentre outras coisas, por que ainda não se achou um meio razoável de explorá-las economicamente Sabotagem pura.

Sob essa perspectiva, o que rola nesse video, pra mim, é apenas mais um rearranjo da indústria.

Sem contar essa rotularização desnecessária "Movimento Maker". Qualquer coisa agora vira subcultura. Eu corto meu próprio cabelo e se eu me juntar com outro cara que faz o mesmo, seremos o Movimento Self Cutter...

A revista info perdeu pontos comigo.

#5

O anarcopunk não sobrevive do vento. Sobrevive de vendas de bebida, produção de discos, gigs, camisas e por aí vai. Claro que temos exemplos como em algumas vilas alemãs onde é tudo a base de trocas.

Eu não vejo problemas em empreender as minhas habilidades e conhecimento. Acho que há um espaço enorme entre lucrar aburdamente e sobreviver.

Já que foi falado de punk, deixo execradores:

"não consegue ver a diferença entre ser um marginal e o um mendigo, querer para si um conforto e ser um burguês, um maldito burguês. Você que assim você perde muitas alternativas, então porque não vai morar na sarjeta de vez?"

Até o punk mais fudido, que trampa feito cachorro numa obra (pedreirooo) tem relações capitalistas. Imagina nós que estamos em uma zona de conforto...

Mesmo se ocorrer essa revolução maker, acho que ela deixará as coisas mais prazerosas. Afinal de contas todas estamos comprando arduino porque, afinal de contas novamente, fazer um atmega é dá preguiça ;)

#7

essa galera nao eh nem de longe marginal. e pra mim a rede de solidariedade do anarcopunk eh a tentativa de criar um circuito paralelo ao circuito mainstream do mercado da musica. nao estou defendendo morrer de fome, estou so dizendo q a perspectiva das acoes deve ser de criar alternativas pra movimentos, grupos organizados em torno de causas anticapitalistas e etc. e isto inclui criar formas alternativas de sustento (a.k.a cooperativas auto organizadas). meios de sustentação, sim. incorporação ao mercado, não. mas eu prefiro ter essa conversa pessoalmente hahahahaha bjos

#6

É, esse limite entre lucrar aburdamente e sobreviver tem que ser visto com cuidado mesmo. Mas o camarada do video não tava pensando muito em sobreviver n.

#8

Ola Pessoal

Na minha opinião, o mais importante é mantermos as raízes do nosso coletivo no solo fértil da economia solidária.  Dentre eles destaco dois conceitos bem importantes: Autogestão (tomada de decisão coletiva e divisão de tarefas) e preço aberto (tanto para vendas quanto para trocas solidárias). 

Entendo que um video feito pela Revista Info da Editora Abril nunca vai apresentar o lado que vocês estão sentindo falta, é previsível não encontrar estes elementos no vídeo que eduardo postou.

O que achei interessante do video foi o grupo ter canalizado a energia do grupo para produzir a ferramenta que corta as peças de madeira. Se for um hardware livre seria mto bom replicar isso por aqui, claro se o grupo tiver esse tipo de desenvolvimento como foco e se for viável conseguir os equipamentos necessários.

Em relação a sustentabilidade do grupo, o video apresenta um modelo de mensalidade que acho difícil replicar aqui em nossa realidade. Por isso e importante entender o foco do grupo e como a vontade comum de produção pode gerar resultados que ajudem o grupo a se manter.  Se for possivel gerar acesso social (através de moedas solidárias, cotas, acesso gratuito) e se o conhecimento produzido tiver em copyleft na rede, possibilitando q a solução seja replicada por quem precisa no mundo, e oferecendo isso pra sociedade com preço aberto, seguindo os modelos difundidos na economia solidária.

Esses são meus 10 centavos no papo, mas acho legal conversarmos mais sobre isso e os demais se manifestarem em como pensam o funcionamento do grupo, as linhas de ações q vcs tem interesse em trabalhar e como o grupo pretende garantir a sustentabilidade das atividades.

#9

Falou bem, Jatobá.

#10

Opa Leilane. Concordo com você, mas deixo claro que eu não estou colocando a galera do video num mesmo patamar de produções @punk... Só estou falando que não vejo problema em empreender certas coisas para sobreviver.

E quando falei mais acima do que acho legal é: enquanto o garoa, ou qualquer empresa, estiver liberando os fontes e eu puder usar, eu vou é gostar. E isso que estou achando legal nessa cena hypster maker. Sei que é jogada capital-publicitária mas, é melhor que antes.

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