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Relato 10 de Abril - Encontro com Leno Sacramento

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Relato 10 de Abril - Encontro com Leno Sacramento

Nesta quarta-feira abrimos o dia, com a leitura do capitulo final de Frankenstein o Márcio pediu que destacássemos passagens, que seriam colocadas em prática junto a capoeira que iríamos dinamizar. Lemos e relemos algumas vezes, percebemos que dentre as 4 versões das traduções de Frankenstein que tínhamos na roda, haviam várias distinções, sendo até parágrafos excluídos ou não traduzidos, enfim demos continuidade, com Leno Sacramento que nós iluminou com Axé da Capoeira Angola, introduziu seu ritmo nos mostrando 3 ritmos básicos que se diferenciam em, São Bento Menor/ São Bento Maior e Angola reproduzimos esses ritmos em nosso corpo e voz, compondo assim uma pulsação de berimbau constante na dinâmica da capoeira que se seguia, passamos por Ginga,Mandinga, defesa, ataque, malandragem e ética .  DESTACANDO UM PONTO IMPORTANTÍSSIMO , QUE É A CONEXÃO DO OLHAR Que nos capoeristas é a linha tênue que une as individualidades daqueles que estão a jogar É  ALGO QUE NUNCA SE PERDE E É O QUE SEGURA O OUTRO! Assim com no teatro que vive da contracena.
Encerramos o dia descendo pra sala Mário Gusmão onde o Pedro já nós esperava pra continuar o passo a passo das ferramentas do corais, e discutirmos em conjunto com Márcio com a Gina sobre a planilha de custos, demandas de mapeamento e mensalidade da livre.

Comentários

#1

Sobre o dia 10 e 12 de abril.

Em relação a Capoeira nesse processo, Leno exaltou o respeito e a consideração que os jogadores tem e o quanto é importante os toques.A de Angola surgiu de uma necessidade de defesa dos escravos, que abriam as clareiras no meio do mato pra jogar.O mato não era tão alto,daí o jogo mais rasteiro pra se esconder dos inimigos. Todo esse treino tinha um objetivo que era a batalha, sem contar com o olho no olho que começa no treino e vai para o real, no treino um olhar atento, mas ainda com a liberdade de arriscar e experimentar; No real já era o encontro decisivo o olhar serve para descobrir  o local onde não há proteção. Tudo isso para surpreender o adversário. A mandinga por exemplo a meu ver é uma pausa para um ataque surpresa.Com a Dança no trabalho aplicado por Leo, trabalho da batalha propriamente dita, também tem a questão do olho no olho. Atenção a toda hora no outro pra melhor reagir a ação, pra esquivar melhor e para que os movimentos fiquem mais verdadeiros.Tudo isso que vivemos nesses dois dias, ou melhor na semana toda, é de extrema importância para os dois trabalhos, por isso estou gostando muito de estar nos dois processos.Estava pensando na música que todos os dias nos acompanha, e que não está separada das outras atividades que fizemos, muito pelo contrário vem dando um conhecimento melhor do nosso próprio ritmo e do nosso ritmo em grupo, quando isso começar a se afinar, melhor será nosso entendimento ao dizer os versos com as doze sílábas e melhor contaremos as histórias, enfim. Quando entramos na sala nove horas já começa a concentração e o aprendizado e sobretudo o respeito com todos que ali estão, afinal alí é um local sagrado é nosso templo.

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